Com certeza você já ouviu o famoso ditado que diz que “dinheiro não traz felicidade”. De fato, a maioria das alegrias da vida são resultado de simples prazeres. Entretanto, precisamos encarar uma verdade: dinheiro pode não trazer felicidade, mas a falta dele costuma causar preocupação para muitas pessoas.
Devido a pandemia da COVID-19, muitos tiveram a saúde mental afetada seja pela carga excessiva de trabalho, pela falta de proximidade com familiares e amigos ou por qualquer outra razão particular. Além disso, boa parte da população precisou lidar com as questões financeiras, que se tornaram ainda mais desafiadoras. E é justamente dentro desse contexto que se torna imprescindível discutir a relação entre saúde mental e financeira.
Na história do Brasil e do mundo tivemos acontecimentos marcantes na economia de vários países. Como por exemplo: a Grande Depressão, no ano de 1930 nos EUA, onde cerca de 4,5 milhões de americanos ficaram nas ruas e o índice de suicídio aumentou em 22%.
Sabemos que todo transtorno mental é multifatorial. Entretanto a preocupação constante com problemas financeiros pode ser aquela gotinha que faltava para o copo transbordar. A apreensão fica fora de controle, afetando nossos hábitos diários, como o sono e alimentação o que acaba por afetar negativamente a saúde como um todo, tendo impacto ainda mais profundo na saúde mental dos indivíduos.
E assim como a saúde financeira afeta a saúde mental, a recíproca é verdadeira. Pois gastos impulsivos traduzem-se em más decisões financeiras levando muitas vezes ao endividamento.
Muitos psicólogos afirmam que a saúde mental é alcançada através do equilíbrio de vários componentes presentes em nossas vidas, como vida social, vida financeira, vida profissional, entre outros. Boa parte das necessidades humanas dependem de dinheiro para serem atendidas, desde os recursos para cuidar do corpo e da mente.
Mas como diversos problemas do cotidiano, os problemas financeiros passam. O único jeito de conseguir é continuar tentando. Faça um bom planejamento financeiro, desenvolva maneiras melhores de lidar com as emoções e lembre-se: peça ajuda quando necessário.
“Aquele que não tem tempo para cuidar da saúde vai ter que arrumar tempo para cuidar da doença.“