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O preço que você está pagando por suas escolhas está valendo a pena?

O dia mal começou e você já está esgotado: uma buzina, um desentendimento no escritório e até o latido do seu cachorro são motivos para você explodir. O tempo passa e você fica com aquela sensação de que não fez nada do que queria.

Você começa a se questionar: “Será que está valendo a pena pagar um preço tão alto para chegar a um lugar que eu nem sei qual é? Onde eu quero chegar mesmo?”

Diariamente ouço relatos de pessoas que simplesmente chegaram ao seu limite físico e mental. Muitas delas se consideram bem sucedidas por terem o “emprego dos sonhos”, por conquistarem fama e dinheiro. Mas estão ficando doentes sem saber o porquê.

São muitas as doenças que atingem estas pessoas. O ‘Burnout’, que é uma doença gerada pelo acúmulo excessivo de situações emocionalmente exigentes e estressantes no trabalho é sem dúvida uma das mais perigosas. Para se ter uma ideia, o número de afastamentos por conta de Burnout cresceu assustadores 114,8% entre 2017 e 2018, segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive acendeu um alerta vermelho recentemente para a doença.

Outros dados mostram que profissionais em posições de destaque chegam a encarar 65 horas semanais para colocar as obrigações em dia. Cada vez mais médicos, professores, jornalistas e muitos outros profissionais estão à beira de um colapso e enfrentam doenças como o Burnout, Ansiedade, Depressão e Estresse.

Quais são as causas destes problemas emocionais tão graves?

Entre os principais motivos citados em pesquisas com pessoas que sofrem problemas emocionais, o ambiente corporativo é o principal vilão. Assuntos mal resolvidos no dia a dia, falha na comunicação entre os colaboradores e líderes, cultura e valores sem consistência e até metas e prazos impossíveis são só alguns fatores que contribuem para piorar a qualidade de vida destas pessoas.

Mas será que além do ambiente de trabalho desgastante, existem outras razões que nos levam a este esgotamento?

Com certeza a resposta é sim. O ambiente corporativo tem grande parcela de culpa pelas situações de extremo estresse, mas existem muitos outros ‘culpados’ invisíveis. Problemas familiares, de saúde, crises financeiras, de relacionamento… As possibilidades são infinitas. Viu como não é tão simples assim?

Além das recomendações clássicas que a maioria dos especialistas fazem como incentivar práticas que aumentem os sentimentos de prazer e felicidade como exercícios físicos, hobbies ou voluntariado, tem uma coisa que precisa ser dita.

Muitas vezes além de uma grave falha na comunicação da empresa com os integrantes de sua equipe, o principal responsável por você chegar a este beco sem saída é você mesmo.  É duro admitir, mas nós precisamos entender que somos o resultado de nossas próprias escolhas.

Diante disso, precisamos agir com inteligência emocional para conseguir calcular os riscos que assumimos ao tomar decisões importantes em nossas vidas. Só assim vamos descobrir quais são as cartas em jogo e se, aquilo que estamos negociando (uma grande oportunidade de trabalho ou uma promoção, por exemplo) faz sentido para a nossa vida ou se estamos sabotando a nós mesmos.

Por isso, as perguntas que você precisa se fazer neste momento são:

Suas escolhas são conscientes ou inconsequentes?

Vale a pena ir até o limite pela sua escolha?

Na segunda parte deste artigo vamos falar sobre como devemos agir e qual é o nosso papel na preservação da nossa própria saúde emocional.

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