A síndrome de Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um transtorno descrito por sintomas de estresse, exaustão extrema e esgotamento físico, que pode ser resultante de situações desgastantes no trabalho.
Vale ressaltar que a Sindrome de Burnout está descrita no CID11 sob o código: QD85. Já no DSM5 (Manual dos transtornos mentais), os sintomas se encaixam no transtorno depressivo, ou seja, não existe o nome “Sindrome de Burnout” dentro desse manual. Mas esse fato não anula o diagnóstico.
O excesso de trabalho é um dos principais fatores desencadeantes desse transtorno. Qualquer profissional pode apresentar essa síndrome, de médicos a jornalistas, de psicólogos a engenheiros.
A tendência é que a síndrome de Burnout seja cada vez mais comum, devido às rotinas desgastantes de trabalho.
Quais são principais sintomas?
– Dificuldade de concentração.
– Sentimento de fracasso e insegurança.
– Cansaço excessivo, sendo ele físico e mental.
– Insônia.
– Sentimento de derrota.
– Alterações repentinas de humor.
– Fadiga.
– Dores musculares.
– Dor de cabeça frequente.
Os sintomas geralmente acabam surgindo de maneira leve, mas tendem a piorar com o passar do tempo. Algumas pessoas acabam acreditando que é passageiro, porém é fundamental buscar apoio profissional ao notar qualquer um desses sinais. Dessa maneira, problemas mais sérios e complicações da doença podem ser evitados.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de Burnout?
O diagnóstico pode ser feito por um psicólogo, psiquiatra ou neurologista.
Ao receber o diagnóstico, é necessário afastar-se do trabalho?
Na maioria dos casos, sim! Porém, será necessário avaliar o seu caso individualmente.
Como tratar a síndrome de Burnout?
O tratamento é feito por meio do psicólogo e psiquiatra. Em alguns casos será necessário fazer o uso de medicação psiquiátrica. O acompanhamento na psicoterapia é essencial para regular os sintomas, além disso, atividade física e exercícios de relaxamento também são altamente recomendados para ajudar na eficácia do tratamento.