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O que é finitude e o que ela tem a ver com a felicidade?

Reconhecer a nossa finitude é o primeiro passo para a jornada que nos levará a descobrir a nossa felicidade. 

Há tempos venho lendo e estudando o que é a tal da felicidadeTem quem acredite que a felicidade está em ganhar mais dinheiro, outros acham que ser feliz é ser reconhecido no trabalho e muitos pensam que a felicidade está na conquista do relacionamento amoroso perfeito.

Independente do conceito que cada um construiu sobre a sua própria felicidade, a  ideia que mais se aproxima da realidade é a de que não existe uma fórmula para ser feliz. Sim, ninguém nasce sabendo como ser feliz, muito menos recebe um manual da felicidade com as respostas para todas as questões da vida.

felicidade está mais para uma jornada de autodescoberta sem prazo definido para acabar.

Dra. Ana Cláudia Quintana, especialista em Tratamento Paliativo na palestra ‘A morte é um dia que vale a pena viver’ no TEDx

Ter disposição para aprender mais sobre você mesmo(a), entender no que você é mestre, definir qual o seu propósito, saber lidar melhor com o ambiente ao seu redor e sentir gratidão diante das situações mais diversas da vida. Estas são algumas dicas do que você pode encontrar no seu caminho em busca da felicidade.

Apesar de ser um processo extremamente individual e particular, hoje já existem técnicas científicas que facilitam e ajudam a compreender o que nos faz feliz. São pequenos ‘atalhos’ que nos mostram de forma clara e prática quem somos, o que queremos e o que nos move enquanto seres humanos.

O bacana é que essas técnicas também nos ajudam a enxergar como estamos gastando o nosso tempo e quais hábitos adquiridos com o tempo nos afastam da nossa própria felicidade.

Muitas vezes nos sabotamos, escondendo nossas fraquezas (e não falando sobre elas) e ainda deixando as nossas habilidades de lado. Sufocamos sentimentos e emoções por medo de senti-los. Ou seja, cada vez mais estamos fazendo o que não gostamos e consequentemente deixamos o que gostamos para segundo plano. Não priorizamos o que nos deixa feliz!

Aqui na House of Feelings, nós desenvolvemos, por exemplo, o  MAPA da Felicidade, que já ajudou centenas de pessoas a descobrirem o que, de verdade, faz sentido para elas. É quase como tirar uma fotografia da alma: nos despimos de nós mesmos, tiramos nossas máscaras e começamos a examinar, de perto, nossas manias, vícios e atitudes. Colocamos tudo literalmente no papel.

Mas mesmo com todos os esforços aplicados em treinamento e com todo tempo dedicado à reflexão sobre a felicidade, é interessante notar que muitas pessoas se sentiram tocadas, mas somente algumas, efetivamente, mudaram a maneira de ver a vida.

O que nos leva à pergunta: o que realmente faz alguém decidir ser feliz HOJE? O que incentiva uma pessoa a ser autora da sua própria história e não apenas protagonista e vítima de escolhas alheias?

A consciência da FINITUDE!

Finitude é ter a consciência de que o amanhã pode não chegar. Que ‘amanhã’ pode ser tarde demais.

Finitude é conhecer a preciosidade do dia de hoje e de todas as oportunidades que a vida traz. É entender que muita coisa pode acontecer num intervalo de tempo muito curto (horas, minutos ou até segundos). E que estes acontecimentos podem mudar para sempre o destino e o rumo de nossas vidas e de todos que nos cercam.

É por isso que as pessoas que se depararam com a morte – de muito perto – têm maior chance de compreender a finitude, pois a vida mostrou a elas que o amanhã pode não existir. Há, inclusive, um tipo de tratamento médico (tratamento paliativo) desenvolvido para cuidar da qualidade de vida de pacientes com doenças terminais.

No tratamento paliativo, uma equipe formada por especialistas de áreas diferentes ajuda a identificar e tratar sintomas físicos (como dor, fadiga, perda de apetite, náuseas, falta de ar e insônia), sintomas emocionais (depressão, ansiedade e medo) e dá suporte para pacientes até mesmo sobre questões legais e seguros de saúde.

O segredo do tratamento paliativo está justamente no poder da assistência humana e de ajudar pacientes e familiares a aceitarem a morte como o estágio final da vida, a aceitarem a finitude do ser humano. Ao invés de tratar da doença em si, o tratamento paliativo permite tratar os sintomas, prevenir e aliviar o sofrimento, identificando situações possíveis de serem tratadas.

Assim, por mais difícil que possa parecer, há esperança de viver tudo que a vida pode oferecer mesmo em momentos delicados como este. É possível ser feliz. Como diria o artista de rua, Eduardo Marinho, ‘Muitas vezes, a felicidade se dá em um momento que você percebe que é maior que os seus desafios, isto é, que você está pronto para esse desafio’.

Tenho conversado com algumas pessoas que mudaram o rumo de suas vidas, que arriscaram e que vivem intensamente cada momento. Tenho tentando entender melhor como foi o processo de mudança de mindset e como ele levou à construção de um novo modelo de vida.

Ser e estar feliz com as suas escolhas, com seu caminho e com tudo que te cerca. Estar certo de que, caso você vá embora deste mundo, você irá em paz e satisfeito consigo mesmo, certo de que fez tudo que poderia e deveria fazer.

Meu desafio enquanto profissional é trazer a consciência da finitude para você que está buscando algo mais, mas não necessariamente recebeu um diagnóstico que te levou a ficar frente a frente com a morte. Minha meta é te ajudar a redescobrir o que te faz feliz, ajudá-lo a resgatar o que importa (seus valores e propósitos) e te acompanhar durante a jornada da busca pela felicidade!

Vamos juntos nessa caminhada?

Se quer saber mais sobre este processo, me acompanhe por aqui, no Instagram @house_of_feelings e escreva um e-mail pra gente: ​oi@houseoffeelings.com

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