Há pouco tempo li um artigo muito interessante no Linkedin que fala sobre como vivemos em um mundo onde a exigência da “alta performance” e de “estar bem o tempo todo” podem afetar nossas emoções e nossa saúde mental.
É realmente um desafio para nós, profissionais ativos no mercado de trabalho, não cairmos na tentação de querer ser um “super-herói”, um cara ou mulher imbatíveis, mesmo que nossa risada seja tão desesperada quanto a do Coringa, personagem do filme que está passando nos cinemas.
Mas o mais interessante deste filme é que, apesar de ser uma ficção, ele fala sobre a realidade. A realidade de ser um humano, com defeitos, que sente dores, raivas, frustrações. Aquele que tenta esconder as vulnerabilidades com medo de ser julgado por uma sociedade moldada por um falso sentido de moral e ética.
É um tapa na cara, eu sei. Mas é necessário. É necessário pensarmos que, no dia a dia somos responsáveis por nossas palavras e como elas são recebidas por outras pessoas. Dependendo de como nos comunicamos podemos acabar com o dia de alguém. Por outro lado um simples sorriso, um “bom dia, como você está hoje?” pode fazer a diferença.
O ambiente de trabalho é outro que precisa ser observado de perto. A maioria das empresas não sabe lidar com os altos índices de burnout, estresse, ansiedade e até mesmo a solidão disfarçada de timidez. O que vemos é muito mais o movimento do “apagar incêndio” do que o de prevenção.
Prevenir significa se antecipar, evitar um mal ou dano. Ajudar a evitar a expansão destas doenças terríveis deveria ser a prioridade de todos os times de RH, gestores ou líderes de hoje. Um time saudável mentalmente traz resultados mais consistentes no longo prazo, é mais engajado e gera menos turnover.
Estratégias para “vacinar-se” contra as “doenças da mente”
Comece treinando os líderes e gestores para saber reconhecer profissionais que sofrem de síndromes ligadas ao esgotamento mental. Vale inclusive promover palestras com médicos e especialistas para educar e conscientizar as equipes, enviar campanhas por e-mail, espalhar cartazes e tudo mais. Quanto mais as pessoas conhecerem os sintomas, mais chances teremos de tratar estas doenças em seu estágio inicial.
Aliás muitos dos sintomas são parecidos – problemas gastrointestinais frequentes, insônia, falta de motivação, falta de ar, tensão, entre outros. É preciso ficar atento e principalmente encará-los com a seriedade necessária. Procure um psicólogo ou psiquiatra vinculado ao convênio médico ou parceiro da empresa assim que suspeitar de um caso de estresse, burnout ou depressão.
É comprovado que as atividades físicas estimulam o corpo humano a produzir endorfina – hormônio responsável pela sensação de alegria e bem-estar, além da norodrenalina e serotonina, responsáveis pela estabilização do humor.
Por isso as atividades sociais “fora do escritório” também são grandes aliadas. Adote programas de desconto e parcerias com academias, clubes ou estimule a prática de esportes coletivos como de futebol, vôlei ou mesmo uma simples caminhada em grupo.
Tratamentos alternativos
Outra dica legal é promover grupos de meditação, ioga, RPG, pilates ou similares. Além de ajudarem com exercícios respiratórios também podem prevenir tendinites, lesões por esforço repetitivo, entre outros.
Há também a técnica da hipnoterapia usada para tratar alguns casos de ansiedade, depressão, dores crônicas, insônia, medos e fobias e até para pessoas que querem parar de fumar.
No Brasil a prática foi incluída ao Sistema Único de Saúde (SUS) como parte da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e sua aplicação pode ser feita por hipnoterapeutas de diversas especialidades como médicos, psicólogos, dentistas, terapeutas ocupacionais ou terapeutas holísticos.
Alguns especialistas indicam a hipnoterapia como tratamento complementar até mesmo para casos de câncer por terem efeitos positivos no controle da dor e ajudar a melhorar o apetite e disposição positiva geral dos pacientes em tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
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