BLOG

Como os pensamentos influenciam em nossas atitudes?

Não há ação sem propósito, e não existe propósito sem reflexão. Cada ato é o resultado de intensos pensamentos anteriores.

A vontade de agradar quem amamos, a vingança depois de sofrermos injustiças, a tristeza depois uma briga, tudo isso acontece no íntimo de nossa mente e depois, podem gerar as mais variadas atitudes.

Lembre-se de quando viu uma propaganda de uma pizzaria. O desejo despertado naquele momento continuou crescendo até você finalmente chegar em casa e pedir uma pizza.

Esse padrão se repete com todas as nossas atitudes, em maior ou menor fervor e velocidade.

Você sabe exatamente o motivo todas as vezes que não se sente bem? Na correria do cotidiano, apenas sentimos toda a agitação, estresse, ansiedade, medo, insegurança que os pensamentos despertam em nós.

É necessário saber o que pensamos e como pensamos. Para que dessa forma fique mais fácil controlar o que sentimos. Sendo assim, é preciso parar e analisar os pensamentos. Engraçado, né? Fazemos isso de forma tão automática que chega a ser difícil fazer esse exercício.

Um ótimo método para começar a analisar e registrar os pensamentos é o RPD (Registro de pensamentos disfuncionais) um exercício utilizado por terapeutas que melhora a resolução de conflitos, a contestação de pensamentos negativos e a alteração de comportamentos improdutivos.

É bem fácil de fazer, vamos te ajudar!

Monte uma tabela com 6 colunas. Na primeira, anote uma situação que te deixou desconfortável. Na segunda, descreva os detalhes como local, momento, com quem estava, o que faziam e do que falavam.

Na terceira coloque a intensidade, de 0 a 100, do que sentiu (raiva, preguiça, tristeza, insegurança, ansiedade, etc).

Na quarta liste o que sua mente estava falando nesse momento de tensão, qual opinião o seu pensamento reproduzia.

Na quinta pense racionalmente em respostas equilibradas para cada pensamento impulsivo que você anotou. Responda perguntas como: que provas tenho que isso é verdade? Quais as consequências dessa ação que escolhi, ou quase escolhi, da menor a maior? Que resultado haveria se eu parasse de pensar assim? Se um amigo passasse pela mesma situação, o que eu aconselharia? Depois escreva, de 0 a 100, o quanto você acredita em cada resposta.

Por último, volte na quarta coluna e reflita o quanto você ainda acredita naquelas convicções.

Devemos ficar atentos sobre que tipo de pensamento deixamos correr livremente em nossa mente. Um desejo desordenado, um pequeno desvio que pode parecer “inocente” torna-se, ao longo do tempo, uma enorme bola de neve.

É nas pequenas atitudes que demonstramos nosso autocontrole.

Ao não sermos donos dos nossos pensamentos e não decidirmos quais deles prosperarão ou morrerão, seremos totalmente subordinados por eles e levados a agir da pior forma possível nas situações mais críticas.

Se você quer progredir na arte da autodisciplina precisa agora mesmo aprender a filtrar os próprios pensamentos.

Além de não obedecer imediatamente ao que seus pensamentos sugerem em momentos de atrito, é preciso também “esvaziar” a mente várias vezes, olhar para o vazio e distrair-se com alguma coisa. Depois que passar o turbilhão interior, é necessário meditar fervorosamente sobre os benefícios de agir equilibradamente e as dores das consequências de seguir o que seus impulsos querem.

Ao fazer esses exercícios você perceberá uma melhora considerável no enfrentamento das situações da sua vida.

Share on facebook
Share on Facebook
Share on twitter
Share on Twitter
Share on linkedin
Share on pinterest

Posts Em Destaque

Posts
rECENTES

ARQUIVO

PROCURAR POR TAGS