Aqui na House of Feelings nós sempre falamos sobre o poder da felicidade e como ela impacta os resultados de uma empresa.
Pode parecer muito abstrato (e até mesmo utópico), mas a felicidade é sim uma parte essencial presente nas equipes de alta performance, como você pode ler neste nosso post.
Mas será que é possível medir o nível de felicidade de uma empresa? Como garantir que esses níveis de felicidade estejam sempre altos?
Estas são algumas atribuições do Chief Hapiness Officer, a pessoa responsável pela felicidade de uma companhia. Empresas de todo o mundo estão contratando ou desenvolvendo posições de CHO porque enxergam que o foco na felicidade dos colaboradores pode influenciar positivamente seus resultados. E realmente influenciam.
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Warwick, no Reino Unido, equipes felizes são 12% mais produtivas. Um outro estudo da Universidade da Califórnia, nos EUA, concluiu que, com empregados satisfeitos, há aumento de 37% nas vendas e três vezes mais criatividade.
A lógica é simples: pessoas que enxergam um propósito em suas vidas profissionais e pessoais vivem de forma mais motivada, possuem um objetivo claro de onde querem chegar e por isso tendem a ter menos problemas relacionados ao estresse.
Mas para que esse alinhamento de expectativas seja alcançado dentro de uma empresa é preciso dedicar tempo e investir nos mecanismos, processos e ferramentas certos, caso contrário você estará apenas “tapando o sol com a peneira”.
É preciso ter alguém 100% focado em olhar para essas questões com a seriedade que elas merecem e por isso o papel do Chief Hapiness Officer foi criado.
O que é o Chief Hapiness Officer?
Como o próprio nome já diz, o Chief Hapiness Officer é o Chefe de Felicidade – uma pessoa responsável por acompanhar a felicidade (bem-estar) dos colaboradores. O objetivo central do CHO é ser o ponto focal que garante que o trabalho e a empresa sejam fonte de satisfação pessoal para todos.
A função do CHO inclui tarefas como:
– Fazer com que os colaboradores vivam os valores profissionais e pessoais na empresa
– Garantir salários condizentes com o mercado e trabalhar para melhorar a condição de todos
– Assegurar que todos os colaboradores se sintam felizes e satisfeitos
– Ouvir as necessidades dos membros de cada time para saber o que os fazem felizes
– Assegurar que todos os times entendem que o que fazem importa e é valorizado
– Incentivar o crescimento e a capacitação pessoal dos colaboradores
– A fim de descobrir o potencial de cada indivíduo garanta a liberdade necessária para organizar seu próprio trabalho e agenda
– Conciliar vida profissional e pessoal, já que esse equilíbrio entre trabalho e vida é essencial para a felicidade do time
– Criar um ambiente divertido e positivo de trabalho, já que produtividade não é alcançada apenas com salário
– Empoderar para aumentar a motivação e a dedicação das pessoas
– Criar ações de Team Building para construir o espírito de equipe
Como garantir a felicidade das pessoas dentro de uma empresa?
Mas afinal, como garantir que as pessoas possam ser felizes dentro da empresa?
O primeiro passo é estabelecer o cargo de Chief Hapiness Officer. Este passo é importante porque significa que a empresa está priorizando a felicidade dos colaboradores por meio de uma pessoa que terá o foco exclusivo de cuidar do bem-estar.
O segundo passo será tentar criar uma rotina de acompanhamento da gestão dos times com base em princípios como:
* Fazer os colaboradores se sintam valorizados
* Garantir um ótimo ambiente de trabalho
* Lutar por salários justos
* Criar condições de crescimento para as pessoas
* Ouvir as sugestões, reclamações e elogios dos colaboradores em relação à gestão e rotina de trabalho.
Procurar por novas formas de chegar o mais próximo possível do que chamamos de felicidade no trabalho deve estar no DNA do Chief Hapiness Officer.
Essa rotina de acompanhamento envolve a cultura de dados e um minset ágil para promover as mudanças necessárias assim que surge um problema ou oportunidade de melhoria. O radar do CHO deve estar sempre alerta para identificar situações e tomar decisões de forma rápida e assertiva.
Que fique claro: nada vai mudar se o CHO não tiver a autonomia necessária para tomar as decisões (com base em dados) para que a felicidade das pessoas seja incentivada.
Existem diversas formas de coletar os dados que o Chief Hapiness Officer precisa para quantificar a felicidade, como por exemplo, por meio de ferramentas que fazem pesquisas de clima, que medem o estado emocional do colaborador por meio de um termômetro virtual ou até mesmo facilitam pesquisas internas de NPS e promovem o reconhecimento entre equipes.
Outro fator importante é que, de nada adianta ter um software altamente sofisticado a seu favor se a empresa não tem a cultura de dar feedback ou de envolver o CHO nas tomadas de decisão, por exemplo. Por isso, antes mesmo de pensar na forma de medir a felicidade, pense em como engajar as pessoas a conversarem mais entre si.
Sua empresa já trabalha com Avaliação de Desempenho? Como o desempenho de cada equipe está influenciando os resultados da sua empresa?
Então coloque tudo em um banco de dados e crie mecanismos para analisá-los e tirar insights.
Por exemplo: Quais foram as principais conquistas da semana ou do mês? Como isso impactou o clima da empresa e a performance dos colaboradores? Como esta experiência pode ser potencializada ou estendida para outras situações?
Por outro lado, se houve uma experiência ruim, não fuja dos feedbacks negativos. Escute, anote, proponha saídas possíveis e formas de evitar com que o mesmo problema volte a acontecer. E o mais importante, durante todo este processo adote a técnica da Comunicação Não-Violenta para dar feedbacks.
Muitos estudos indicam que a Comunicação Não-Violenta ajuda a aumentar a confiança das equipes. Um time que confia em seus pares e seus líderes desenvolve seu trabalho com muito mais facilidade, convicção e motivação, segundo um estudo do neurocientista Paul Zak.
O estudioso explica que a criação da relação de confiança entre indivíduos acontece quando há liberação de ocitocina no nosso cérebro. Em resumo, quando temos nosso empenho reconhecido, somos desafiados na medida certa e sabemos nos autogerenciar, a ocitocina é facilmente liberada em nosso organismo.
Por isso, o papel do CHO deve ser encontrar formas de incentivar a confiança entre as pessoas (principalmente entre colaboradores e líderes). Por isso, a comunicação é uma das chaves para fazer essa conexão e influenciar a performance de equipes. Quanto mais transparentes e empáticas forem as conversas, as reuniões e os feedbacks, mais chances de gerar times confiantes e engajados. É um ciclo virtuoso em que todos ganham.
Como criar ou desenvolver um CHO na sua empresa?
Existem alguns cursos de formação que podem ajudar a desenvolver o papel de um Chief Hapiness Officer na sua empresa. Se você quer dar o primeiro passo para refletir sobre como a Felicidade pode influenciar seus colaboradores, entre em contato com a House of Feelings!
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