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Autoliderança: o segredo de um(a) líder de sucesso

Responda rápido: você acha que um(a) bom(a) líder precisa ter certeza de tudo?

Acertou quem respondeu NÃO.

Apesar de ser função do(a) líder guiar e orientar seus liderados a tomarem decisões importantes, é pura ilusão achar que ele(a) tem as respostas para todas as perguntas.

Um dos maiores técnicos de futebol da atualidade, Josep Guardiola (Pep) é considerado um dos treinadores com mais títulos do mundo: 24 no total. Mas o mais curioso é que Pep é conhecido por ser um homem que duvida de tudo.

Mas esta ‘dúvida’ tem muito mais a ver com estratégia do que medo. Ao invés de aceitar todos os conceitos já estabelecidos há anos no futebol, Pep tem coragem de questionar.

Desde a altura do centroavante até a quantidade de volantes necessários na defesa e a proximidade da zaga com o gol. Com ele não existe essa de ‘em time que está ganhando não se mexe’.

Pep é a prova de que, ao contrário do que o senso comum prega, um(a) bom(a) líder é aquele(a) que está sempre desconstruindo conceitos e verdades absolutas e que se desafia e se questiona o tempo todo. Afinal, as certezas sempre nos levam à zona de conforto, não é mesmo?

Ir além do óbvio, tentar soluções novas e inéditas, contradizer certezas são características de Pep e também de líderes que querem fomentar a inovação em seus times. Por isso estar disposto a mudar de opinião, experimentar e errar é o primeiro passo para ser um(a) ótimo(a) líder. Autoliderança: o primeiro passo para se tornar um(a) líder excepcional

Antes de liderar alguém, você precisa liderar a si mesmo(a). Parece não fazer sentido, mas você já parou para pensar que ótimo(a)s líderes também são aquele(a)s cujo exemplo inspira outras pessoas? Isso acontece porque esse(a)s líderes têm autodisciplina e também planejam e executam seus próprios objetivos com empenho e dedicação. Alguns grandes líderes que praticaram a autoliderança são: Jeff Bezos, Elon Musk, Steve jobs e Larry Page.

Quando você se autolidera está exercitando sua Inteligência Emocional e observando a si mesmo, ou seja, a forma como pensa, como age e gere suas próprias emoções – isso também é uma forma de empatia!

Ao se conhecer melhor você consegue agir com muito mais inteligência diante de situações difíceis que exigem autocontrole sob pressão ou fazer escolhas que afetam todos da equipe. 

Em geral, os líderes excepcionais também são aqueles com autoconfiança suficiente para tomar suas decisões. Líderes autoconfiantes são independentes de aprovações externas e funcionam como impulsionadores do desempenho e produtividade de suas equipes. Mas cuidado, pois existe uma linha tênue entre a autoconfiança e o autoritarismo! O ideal é encontrar o equilíbrio certo e também considerar o feedback da sua equipe para aprimorar sua percepção gradativamente.

Integridade e coragem são outros pré-requisitos para quem quer praticar a autoliderança. Afinal, quem lidera precisa ser isento (sem juízo de valor) e ao mesmo tempo corajoso para fazer autocríticas sinceras.

Não é fácil ser líder. Como qualquer outro ser humano, o(a) líder é alguém com sentimentos, emoções e paixões. Se você chegou a um cargo de liderança, mas ainda está aprendendo sobre o assunto vá com calma e entenda que não precisa ser um super-herói. Com exceção de uma minoria de pessoas, ninguém nasce sabendo liderar e é preciso paciência para aprender a cada dia como lidar com pessoas, situações e decisões de forma natural. Uma dica nesta jornada é descobrir o seu próprio Propósito, é ele quem vai te dar a base da autoconfiança que você precisa e também te ajudar a inspirar outras pessoas! 

Vamos praticar a autoliderança? Abaixo responda às perguntas e faça uma autoanálise: 

– Sou autodisciplinado(a) e tenho metas para o meu próprio desenvolvimento?
– Eu me sinto seguro(a) tomando decisões ou preciso sempre de aprovação dos superiores?
– Sou questionador(a) ou prefiro executar as tarefas da forma como estou acostumado(a) por ser mais rápido?
– Tomo decisões que confrontam a minha própria personalidade ou me escondo na minha zona de conforto?
– Consigo ter empatia pelos membros da equipe, ajudando a resolver os problemas ou prefiro que descubram sozinho(a)s?
– Sou capaz de monitorar meus próprios sentimentos e ter empatia comigo mesmo(a)?
– Reconheço minhas falhas com frequência e tento mudar meu comportamento?
– Sou humilde para aceitar que não tenho todas as respostas?
– Fico desconfortável ao receber um feedback negativo ou encaro como uma oportunidade de melhoria?
– Tenho momentos para desacelerar e refletir sozinho(a)?

Qual é o seu principal desafio como líder? Compartilhe conosco nos comentários!

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