Vulnerabilidade. Aposto que só de ler essa palavra você já se sente um pouco desconfortável. Afinal, quando falamos em ‘ser vulnerável’ a primeira coisa que vem à nossa cabeça é que estamos expostos emocionalmente, “em desvantagem” e que não podemos, de jeito nenhum, demonstrar nossos pontos fracos.
Isso nos assusta porque o medo do desconhecido diante de alguma situação crítica é algo que queremos evitar a todo custo. Nós temos essa necessidade de mostrar o tempo todo que temos habilidades suficientes para resolver todos os problemas, não importa o quanto eles sejam difíceis.
Mas e se eu te dissesse que ser vulnerável é bom?
É isso mesmo. Se você ainda duvida dos benefícios de aceitar a vulnerabilidade na sua vida profissional e pessoal, conheça abaixo 5 motivos:
- É preciso ter coragem para ser imperfeito
É cansativo e desgastante carregar a necessidade de ter que ser perfeito o tempo todo. Ter que tomar sempre a decisão certa e nunca poder falhar é um dos piores medos que as pessoas podem ter (principalmente se estas pessoas estão em posição de liderança profissional ou familiar). Mas precisamos encarar a realidade: não existe um ser humano que não erre nunca. Somos imperfeitos e precisamos aceitar isso. Precisamos ser fortes para admitir que a felicidade não é ter uma vida perfeita e pararmos de sofrer com esta “imposição” social.
2. Ser vulnerável é estar consciente (autoconhecimento)
Só aceita a vulnerabilidade quem está consciente de seus próprios sentimentos. Daniel Goleman, um dos maiores estudiosos de Inteligência Emocional do mundo, ensina que autoconhecimento é saber identificar emoções em si mesmo e assim conhecer seus pontos fortes e fracos. Ter autoconhecimento é ser honesto com você mesmo e aceitar suas limitações, portanto olhar para você mesmo(a) e tentar mapear seus sentimentos é primordial. O autonhecimento te dará um nível de consciência maior sobre você mesmo e com o tempo se tornará autoconfiança para lidar com situações complexas com equilíbrio emocional.
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3) Ser vulnerável é correr riscos e estimular a criatividade
Outro empecilho que enfrentamos é a zona de conforto que criamos. Sempre que precisamos tomar uma decisão, geralmente pensamos “O que os outros vão pensar?”. Ser vulnerável é justamente acreditar que você é tem o direito de correr riscos para chegar alcançar o seu propósito. Ser vulnerável é acreditar que você é suficiente. Aquilo que dizem que você deve ser nunca pode ser maior do que o você quer ser, de fato. Abra sua mente para coisas novas (por mais “loucas” que elas pareçam ser). Isso abrirá portas e oportunidades impensáveis, estimular mais seu lado criativo e ter uma vida muito mais autêntica.
4) Ser vulnerável é ter inteligência emocional para lidar com críticas e inveja
Quando estamos vulneráveis estamos encarando nossos sentimentos mais obscuros como medo, mágoa e frustração. Só conseguimos entender cada um deles e sair fortalecido se dermos espaço para que eles venham à tona. Nesse momento de vulnerabilidade também estaremos exercitando nossa inteligência emocional para aprender a lidar com críticas e nos blindar da inveja.
5) Ser vulnerável é desenvolver comunicação não-violenta
Uma vez que estamos “desarmados” e não estamos mais atuando “na defensiva” podemos elevar o nosso nível de comunicação com os outros. Perdemos o vício de julgar as ações e opiniões dos outros e conseguimos ter empatia em nossas relações. Estamos desenvolvendo a comunicação não-violenta – um tipo de comunicação que tenta evitar o uso do medo, da vergonha, da acusação ou qualquer outro juízo de valor.