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Reflexos da pandemia no mercado de trabalho

No dia 26 de Fevereiro de 2020 foi confirmado o primeiro caso de COVID 19 no Brasil, a partir disso tudo mudou. A transformação da rotina e da vida de todos foi transformada de forma abrupta.

Primeira pandemia na era das redes sociais gera pânico desnecessário -  Hospital Santa Mônica

Novas práticas de trabalho remoto foram inseridas no nosso cotidiano. Diante disso, quais são os reflexos da pandemia no mercado de trabalho?

As empresas que conseguiram manter suas atividades se viram obrigadas a modificar seus processos. Foi necessário adotar o trabalho fora do escritório, até então de forma provisória, mas em alguns casos, até pelo quadro irreversível da pandemia até aqui, a nova rotina tornou-se permanente.

A partir disso, o home office ganhou visibilidade, inicialmente era grande o sentimento de insegurança por parte do empregador. Mas hoje, passados alguns meses, empresas e colaboradores se adaptaram ao novo modelo de trabalho. O home office vem sendo cada vez mais adotado de forma definitiva.

Na rotina presencial, nos deparávamos com reuniões presenciais longas e cansativas, no entanto no mundo digital tudo é muito rápido. Assim com a pandemia e a necessidade de fazer reuniões nas empresas, surgem então as reuniões on-line que são encontros que tendem a serem mais objetivos e rápidos. Mesmo com a volta do trabalho presencial, as reuniões on-line continuam presentes e facilitam a vida de todos.

Com as reuniões online “descobrimos” a capacidade de resolver muita coisa a distância, dessa forma o deslocamento só ocorre em casos estratégicos e extremamente necessários.

A cultura de “ver para crer” existente no Brasil deixa de existir e dá lugar ao relacionamento de mais confiança e parceria entre todos da equipe. Pois, muitos gestores precisavam ver o time presencialmente para comprovar o fato de estarem ali e com a equipe trabalhando em home office isso deixa ser possível.

No entanto, muitas empresas não conseguiram se manter durante a pandemia, afetando principalmente os trabalhadores com menor proteção social e baixa escolaridade. Os trabalhadores informais foram os mais atingidos. A queda no emprego formal no ano de 2020 foi de -4,2%, já no emprego informal foi três vezes maior, sendo de -12,6%.

Desse modo, é possível perceber reflexos positivos ao grupo de trabalhadores de qualificação mais elevada, cujo trabalho pode ser feito de forma remota sem perda de produtividade. Por outro lado, trabalhadores de menor qualificação de setores de serviços pessoais infelizmente foram negativamente afetados pela pandemia.

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