O tal do sentido da vida, é mais procurado do que amor verdadeiro.
Existem diversas linhas de pensamento que norteiam essa questão, porém, hoje iremos falar sobre o sentido da vida pela visão do Neurologista e psiquiatra Viktor Frankl.
Viktor Frankl viveu durante 13 anos nos campos de concentração e documentou sua dolorosa jornada em seu livro “Em busca de sentido”. Durante a leitura da obra, você começa a se perguntar: “Como o ser humano é capaz de tolerar tudo isso?” e “O que motiva essa pessoa a acordar pela manhã e sobreviver a mais um dia?”.
Então, chegamos àquela famosa frase de Nietzche: “Aquele que tem um porquê para viver, pode suportar quase qualquer como”.
E esse porquê nada mais é do que o sentido da vida.
Para os prisioneiros no campo de concentração, já não importava mais a pergunta sobre qual o sentido da vida, se considerada a sua situação momentânea. O que importava era o objetivo da vida como um todo, ainda que olhado a partir daquele difícil contexto. Assim, era essencial não somente atribuir sentido à vida, mas também atribuir sentido ao sofrimento.
Ou seja, o sentido da vida não é apenas um e, muito menos, algo que não pode ser mudado. A vida acontece todos os dias, e todos os dias temos a oportunidade para deixá-la repleta de sentido.
Viver não significa outra coisa além de arcar com as responsabilidades de responder adequadamente às perguntas da vida, cumprir as tarefas e responder às exigências que são colocadas por ela.
Sentimos muito em decepcionar, mas não existe nenhum significado oculto e incrível. O sentido da vida está em atribuir sentido em tudo aquilo que se vive.