Cenas cotidianas no mercado corporativo: de um lado empresas e seus escritórios dignos de capa de Revista apostam em altos salários e muitos benefícios para atrair talentos, do outro, uma massa inteira de trabalhadores insatisfeitos e doentes. Segundo uma pesquisa, cerca de 90% dos brasileiros vivem infelizes em suas funções profissionais alimentando os índices de depressão, ansiedade e afastamento por Burnout que crescem assustadoramente.
Como explicar essa disparidade? Será que estamos vivendo em universos paralelos?
Uma coisa é certa: o RH e a equipe responsável pela Gestão de Pessoas têm um baita desafio pela frente. Ajudar tanto líderes quanto liderados a terem uma saúde emocional mais equilibrada.
Parece clichê, mas sem uma equipe eficiente de Gestão de Pessoas de nada adiantaria uma empresa investir milhares de reais em inovações tecnológicas. Já está mais do que provado que o capital humano é fator essencial para sustentar um negócio no longo prazo. Não é à toa que segundo dados da PwC, a falta de capital humano é citada como principal preocupação de 71% dos líderes empresariais brasileiros.
Como guardião do capital humano, o profissional de Gestão de Pessoas é o grande aliado do CEO e dos demais líderes para encontrar talentos e também mantê-los motivados. A lógica é simples: quanto mais motivação, mais sólida a cultura organizacional e mais resultados financeiros consistentes são gerados.
Este profissional também enfrenta naturalmente diversos tipos de pressão no trabalho: ao mesmo tempo que é diferente dos demais colaboradores, precisa se posicionar e intermediar situações de conflito sem esquecer os objetivos da empresa.
Pouca coisa, né?
O maior problema disso tudo é que ele também é humano e por isso tem suas próprias dificuldades de gerir seus sentimentos. Afinal, como ele vai incentivar o trabalho em equipe se não tem certeza se está de acordo com os objetivos da empresa? E como vai falar para um líder ouvir as pessoas se não tem paciência para ouvir opiniões contrárias a dele? Será que ele consegue esquecer os problemas pessoais quando está no trabalho?
Se você é este profissional, entenda que é preciso dar um passo atrás: comece a gestão de emoções por você mesmo. Pare tudo e avalie como está a sua própria inteligência emocional. Reflita e promova sua autopercepção: você está alinhado aos valores da empresa? O seu desafio profissional faz sentido para o seu propósito?
Se necessário, fale com um líder em quem você confia para obter conclusões mais realistas. O mais importante é que você não se sinta menos capacitado por reconhecer que precisa de ajuda. Muito pelo contrário! Este é um passo importante na sua jornada de autoconhecimento e demonstra uma grande maturidade emocional da sua parte.
Se você está começando agora este processo recomendo que leia o nosso e-book sobre Inteligência Emocional e use o MAPA da Felicidade para visualizar com clareza quem é você e para onde quer ir. Se você sente que está em uma situação mais crítica, recomendamos que leia este artigo. Estes são materiais que podem ser bastante úteis na sua jornada de autodescoberta.
Depois de redescobrir o seu propósito – aquilo que realmente te move e que você faz de melhor – finalmente estará apto para entender se o seu trabalho está fazendo sentido na sua vida.
A partir daí você ganhará mais confiança para inspirar e reter outros talentos dentro da empresa. Mas fique atento: se neste caminho você concluir que está na empresa ou cargo errado precisará de coragem para assumir esta conclusão e tomar uma decisão em favor de sua própria felicidade e também para o bem da empresa.
Para se aprofundar ainda mais este assunto preparamos Inteligência Emocional e RH: o Guia Completo. Nele damos dicas de como usar a Inteligência emocional ao seu favor, desde o recrutamento até a retenção de talentos.
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