Aqui vai uma dica, nada usual e até um pouco polêmica: Desista!
Não é para desistir de algo que você realmente acredita que tem potencial para acontecer. O meu desista é para as coisas que não trazem nenhum benefício e só te desgastam. Nesses casos, o melhor a fazer, sem dúvida, é desistir.
Infelizmente aprendemos que quem desiste é fraco, mas às vezes desistir é sim a melhor opção. Vivemos em uma sociedade que enxerga a desistência como um fracasso, uma derrota pessoal tão mal falada.
Quantas vezes na vida, você já pensou em desistir? De um emprego, de um projeto, ou de um relacionamento, não importa o que seja, mas com certeza alguma vez você já pensou em desistir de algo. No entanto, fomos criados para lutar por nossos objetivos e enxergamos a coragem apenas em uma insistência sem fim. Mas saiba que, para desistir, também é preciso muita coragem e sabedoria.
O conselho que sempre ouvimos é: continue lutando que uma hora você consegue. Concordo com isso, desde que os objetivos sejam certeiros. Desistir é importante onde existe estagnação. Se existe alguma coisa que empaca sua vida e tira seu sono, eu repito: desista!
Pense sempre nos prós e contras, crie coragem e tenha sabedoria necessária para saber qual é a hora de mudar sua vida.
Ficar gastando sua energia em coisas sem futuros pode ter grandes riscos, você pode perder oportunidades realmente engrandecedoras e benéficas.
Muitas vezes as pessoas ficam presas em situações que já não fazem mais sentido, situações que não trazem mais prazer, somente dor, mas as pessoas não desistem porque tem medo de se sentir um fracasso ou ainda, tem medo do que os outros irão pensar sobre isso.
Por conta disso, passam a viver infelizes, carregando tralhas, fardos, coisas que geram dores, cansaço e muito sofrimento. Às vezes, deixar de insistir em algo que não faz mais sentido é a melhor opção.
“Abandonar o barco” na hora certa é um superpoder. Sair a tempo de um projeto, de um emprego ou de um relacionamento ruim é sabedoria, não covardia. Desistir é um ato de coragem.
Quando a pressão por atingir resultados compromete a nossa saúde mental, devemos dar um passo atrás, o caso da ginasta americana Simone Biles, que desistiu de participar de provas das Olimpíadas de Tóquio, faz com que a gente reflita sobre a obsessão por “conseguir”.
Desistir de uma coisa em nome de algo maior não é fraqueza, mas coerência. Tudo bem desistir. Desistir pode ser uma opção e às vezes a melhor delas.
