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8 dicas pra começar 2022 com a saúde mental em dia

Dica 1: crie um novo jeito pra ajudar pessoas jovens com sua saúde mental

Muitos problemas de saúde mental impedem os jovens de serem independentes e ter uma vida próspera. Estudos mostram que quase 50% dos adolescentes quenianos sofrem com problemas de saúde mental. O país tem quase metade da população com menos de 20 anos e por isso já é considerado uma prioridade de saúde pública. A pressão na escola e da família, e até a cobrança de si mesmo são alguns dos principais fatores que nos levam à ansiedade e depressão desde muito novos. Como reduzir os problemas de saúde mental quando ainda somos jovens ou ajudar estas pessoas a obter a ajuda necessária?

Confira na palestra de Tom Osborn, fundador do Shamiri Institute, onde treina jovens de 18 a 22 anos para oferecer cuidados de saúde mental baseados em evidências a seus colegas no Quênia.

Dica 2: ajude a preparar a sociedade para a próxima pandemia

No fim desta pandemia, quando chegarmos do outro lado, nossas vidas pré-pandêmicas vão estar nos esperando. Mas, apesar de ter um fim, não será possível voltar a 2019. Precisamos nos preparar para o que vem daqui pra frente.

Ter dados despadronizados, em meio a uma pandemia é como não conectar as mangueiras nos hidrantes durante um incêndio, não podemos ter uma cultura de segurança sobre enfermidades infecciosas caótica. Se pensávamos nas pandemias como incêndios, o melhor que podemos fazer é aprender tudo que é possível sobre as vulnerabilidades que a Covid trouxe e trabalhar para que nunca mais estejemos desprotegidos.

E a chave para nos prepararmos está no tripé: um sistema de dados robusto e integrado a lugares diferentes que nos dê condições de reagir rápido, uma cultura de segurança que nos empodere como indivíduos e empresas para protegermos uns aos outros e criar nossas defesas, uma estrutura de saúde com profissionais de alto nível para reduzir a vulnerabilidade durante essas doenças infecciosas.

Assista mais nesta palestra da epideomologista, Jennifer B. Nuzzo:

Dica 3: proteja seu bem-estar mental online

Se você tem uma opinião muito forte online, e principalmente se você é jovem e tenta mudar o mundo, definitivamente atrai reações negativas. Às vezes você nem posta nada por medo de ser julgado – e isso também é ruim. Por isso, a primeira parte da solução vem de dentro. Começa com autoconsciência – se nos sentimos pressionados pela exectativa imposta por outros, este comportamento nos indica que essa mesma expectativa vem de nós mesmos. E aqui está a verdade: você não pode viver assim, precisa de autoaceitação pra encarar seus defeitos como parte importante de você mesmo.

Assista à palestra da ativista Peachy Liv:

Dica 4: abrace as emoções no trabalho

Não dá pra “apagar” os sentimentos após o expediente. O mito de que não podemos sentir emoções no trabalho se foi. Estudos mostram que quando nossos companheiros deixam de lado o profissionalismo impecável, é mais provável que a gente acredite naquilo que ele nos diz. Por outro lado também não podemos simplesmente sair contando tudo no trabalho, sem filtro algum.

Confira como equilibrar e abraçar as emoções no trabalho por meio da vulnerabiliade seletiva, com Liz Fosslien:

Dica 5: fique de olho no burnout, pois ele pode te deixar menos criativo

Insônia, aumento de peso, perda de cabelo… algumas pessoas atrelam suas próprias identidades à produtividade no trabalho. Desde a revolução industrial, nós ficamos obcecados por fazer cada vez mais. Era um sistema que media o rendimento em função de resultados consistentes. Porém, agora vivemos em uma era na qual as tarefas abstratas não são fáceis de medir: como escrever, resolver problemas ou estratégias. A mensuração de resultados não faz muito sentido no trabalho criativo. O tempo de inatividade é uma necessidade para o cérebro e pode sim, nos tornar mais criativos, segundo a antropologista digital, Rahaf Harfoush:

DICA 6: aprenda a dar um bom feedback

Desde Confucio, no século 500 a.C, sabemos que é importante poder dizer bem as mensagens difíceis. Mas a verdade é que nós somos muito ruins nisso! Uma pesquisa da Gallup mostra que apenas 26% dos empregados está totalmente concordam que o feedback que recebem melhora seu trabalho, de fato. Ou damos feedbacks muitos indiretos e suaves – e o cérebro nem sequer reconhece que está recebendo feedback – ou somos muito diretos e agressivos, colocando o outro na defensiva. Confira a fórmula de 4 partes desenvolvida pela fundadora do LifeLabs Learning, LeeAnn Renninger:

Dica 7: Faça as perguntas essenciais ao seu próprio futuro

Não existem respostas certas, há incógnitas que nenhum aplicativo ou algoritmo é capaz de resolver. Mas, a boa notícia é que, como não existem respostas certas, também não existem respostas erradas. Há apenas as suas respostas. Esta é a sua oportunidade para se ouvir e ser honesto consigo mesmo.

O filósofo Derek Parfit disse que negligenciamos nossos futuros “eus” devido a algum tipo de fracasso em acreditar ou imaginar. E pesquisas mostram que nosso cérebro pensa sobre nosso futuro eu de modo parecido como pensa sobre estranhos. Mas outras pesquisas mostram que, quando cobrimos essa lacuna de empatia, entre o nosso eu atual e o nosso futuro eu, começamos a pensar mais sobre o que podemos fazer agora.

Assista essa palestra com a escritora Meg Jay:

Dica 8: cuide do seu hábito de gastar dinheiro

Quanto você gasta por mês com chocolates? compras bestas como roupas que não precisa ou trecos que ficam guardados sem nunca serem usados? Analisar suas despesas pode te ajudar a perceber os padrões emocionais que movem seu consumo. A nossa relação com o dinheiro representa a nossa relação com a vida. Os nossos hábitos de consumo revelam muito sobre a nossa vontade de encontrar sentido na vida e nos sentir valorizados, mas será que estamos fazendo isso certo?

Assista à palestra do contador Robert A. Belle:

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